Caso clínico: mucosite
Trata-se de um dano direto às membranas mucosas, podendo afetar o trato respiratório e o digestório, sendo mais comumente observado na cavidade bucal. Tem uma incidência que varia entre 20% e 40% em esquemas quimioterápicos tradicionais; em torno de 80% nos condicionamentos para transplantes de células tronco hematopoeticas (TCTH); e em quase 100% dos pacientes em tratamento radioterápico na região de cabeça e pescoço. Apresenta-se, de forma gradual, com sinais característicos de um processo inflamatório como edema e eritema, associados ou não a dor. Evolui para a presença de lesões, pseudomembrana, sangramento e necrose. O paciente pode não conseguir mastigar os alimentos e apresentar comprometimento da deglutição. A dor, em alguns casos, é um fator importante e incapacitante. Ainda, pode estar associada a uma infecção secundária.
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Adulto