Caso clínico: monitoramento e tratamento da hipertensão intracraniana

O conteúdo intracraniano é formado pelos volumes do parênquima encefálico, sangue e líquido cefalorraquidiano. Esses volumes estão dentro de uma caixa craniana rígida e inelástica e geram uma pressão, chamada de pressão intracraniana (PIC). O valor normal da PIC é de até 15 mmHg, sendo tolerável até 20 mmHg. Aumentos de volume em um ou mais componentes do conteúdo intracraniano causam a hipertensão intracraniana. Mecanismos de compensação tentam manter a pressão intracraniana dentro de limites normais. No entanto, a falência desses mecanismos acarreta descompensação da pressão intracraniana, com queda da pressão de perfusão cerebral (PPC) e herniações cerebrais. Essa situação é considerada de emergência neurológica, necessita de medidas de tratamentos e cuidados de enfermagem, com o objetivo principal de interromper um ciclo de aumento da PIC e queda da PPC, o qual pode levar a uma evolução fatal, de morte encefálica. A monitoração da PIC é um método invasivo, sendo o cateter intraventricular considerado o mais confiável, além de permitir a drenagem do LCR, como forma de tratamento da hipertensão intracraniana. Por meio de um caso clínico são apresentados os principais aspectos do tratamento, monitoração e cuidados de enfermagem no paciente com hipertensão intracraniana.

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